Dimas perdeu a vida, esta quinta-feira, em Maputo, vítima de doença.

O músico tem um vasto percurso artístico, carimbado em salas de espectáculos e clubes nocturnos com várias memórias nas discotecas ”Sanzala, e Folcore” em Maputo onde trabalhou com o agrupamento “Som Livre” e outros vários grupos, mas mais tarde com o conjunto “Homba Mo” fundado por sí para acompanhamento de músicos a solo.

Dimas atingiu o pico da popularidade na década de 1990, quando lançou temas como Txotxoloza e Hlomulo, distinguidos no “Ngoma Moçambique”, principal premiação nacional de música, organizada pela Rádio Moçambique.

Os dois temas foram incluídos em colectâneas.

Além de explorar a marrabenta e outros ritmos de Moçambique, Dimas era um apaixonado  de soul music, que marcou a sua iniciação musical, na década de 1970, em Maputo, sua terra natal.

Em meados dessa década, Dimas teve o privilégio de trabalhar com os guros da música ligeira moçambicana, Alexandre Langa e Fanny M’Pfumo.

Além dos prémios no “Ngoma Moçambique”, um dos momentos marcantes da carreira de Dimas foi a participação, em 2014, no disco “Tributo a Alexandre Langa”, interpretando “alunya”.

Dimas investiu na produção de discos de outros artistas, tendo para tal criado a Diamante Produções.